Nesse último sábado do mês, aqui em Rio Pomba M.G. tivemos o tradicional baile de encerramento do Torneio de Férias 2008. Torneio esportivo o qual não teve por motivos de obras. Eles trocaram o antigo piso de tacos por um piso de cimento pintado. Acho que agora a galera que joga volei vai pensar duas vezes antes de arriscar a cair no chão.
Mas voltemos ao assunto em questão: Baile no Formigão!
Os bailes ocorridos no Clube América, onde localiza a quadra chamada de Fomigão(não me pergunte o motivo, mas uma vez me disseram que era porque ele era pintado de um vermelho como de uma formiga saúva... mas não sei se é verdade!)são muito conhecidos na região.
Comecei a ir quando eu tinha uns 13 anos. Mas só podia ir acompanhada da minha irmã mais velha Sabina(lógico mais velha eu sou a caçula!) ou da minha prima Marcelle (que é mais nova que eu!). Isso me davaférias e feriados. E só!
Meu 1º baile eu fui com minha irmã. A banda que ia tocar tinha o mesmo nome que o meu "Samantha Band" e eles tocavam tudo de axé até rock! Na época que gostava de um menino da 8º série que era perfeito(o que alguém de 13 anos sabe de perfeito?!?)Ele era gatinho, não era alto, na verdade da minha altura, jogava basquete no colégio e era bom nisso, adora artes, era ator no colégio e no grupo da cidade e o que era mais fofo: Tinha um par de covinhas! Eu nunca havia visto ele na rua a noite na cidade e ver ele naquele baile me enchia de esperanças...Nesses tipos de baile ocorrem assim:
*A banda toca todo tipo de som animado e atual no início.
*Depois que a galera começa a formar casais eles diminuem o ritmo e caem para um som mais meloso...
*E por fim tocam só lixo para você ir rápido embora porque já tão de saco cheio de tocar!
Quando eu vi o Wevley(acho que era assim que escrevia o nome dele?!?!)o baile pra mim tava formado. Mas aí começou a diminuir o ritmo da música e geral formando... Derepente eu vi ele alí sozinho. E por coisa do destino a minha música preferida, aquela que embalava meus sonhos com ele começou a tocar. A música era Bed of roses - Bon Jovi. A trilha sonora perfeita para eu olhar ele. Mas quando a música chegou ao refrão algo terrível aconteceu. Num piscar de olhos Wevley (ou Wevlin?!? Não lembro, mas lembro do sobrenome dele.) estava aos beijos com uma patricinha loira da cidade.
Meu mundo caiu!
Eu fiquei arrasada.
E aí começou todo o carma ruim daquele lugar... (Sem falar que eu não ouço mais Bon Jovi, mas a minha irmã é culpada também disso, mas é outra história...)
Apesar de todo carma ruim, teve um baile quando eu tinha uns 15 anos que foi meio diferente. Era um feriado e por isso minha prima Marcelle estava qui. Resolvemos beber, digo, beber muito e beijar geral, para esquecermos o tal clima ruim do Formigão. E eu que achava que tinha começado a beber aos 17 anos?!? Enfim. Eu bebi muito e consequentemente beijei muito. Eu tive uma aminésia alcoolica, na verdade eu achava que era coisa de bebado mentiroso. Na contagem das meninas foram 18 caras. Do cara mais bonitinho que estava na cidade até meus melhores amigos do colégio. Isso me deu no dia seguinte uma ressaca física e uma pior, a ressaca moral.
Mas mesmo com esse baile, que vale por uns 18, eu tenho mais derrotas lá que vitórias.
Fiquei um tempão sem ir lá e há uns anos trás resolvi voltar. Era o Baile de encerramento do Torneio de Férias de 2004. Eu nem tava em um clima bom, afinal meu namorado havia me trocado por uma menina que acabara de conhecer. Ele trocou 2 anos por uma semana. Ele nunca m e disse eu te amo e disse a ela em uma semana... Sem falar que ela era daquele tipo de falada em cidade do interior. Eu não queria ir, mais meus amigos e fãs queriam que eu fosse. A minha amiga R.O. até fez eu trocar meu modelito dark por um patricinha rosado. Eu estava me sentindo uma vaca indo para o abate: Torcendo ou para acabar logo ou para sair de lá com vida. A banda era até legal, era um cover do Blink 182(Eu acho que tinha alguém do atual Strike nessa banda...). Pro meu azar o meu ex tava lá, mas eu já deveria saber afinal ele é do comitê do torneio (Dã!). Mas estava sozinho. Alguém muito fofoqueiro contou que eles haviam brigado e ela havia ido para cidade dela. Eu vibrei de emoção. Afinal era um pretesto para eu voltar a falar. Mas quando eu menos esperei o improvável aconteceu. De repente ela apareceu do nada lá no baile. E tava arrumada, tipo ela era meio sapata... mas ela tava linda. E em como novela eles se aproximaram em câmera lenta e... Nem preciso contar o resto.
E quer saber o pior?
Adivinha a música que tava tocando? Exatamente, a maldita rosa do Bon Jovi em uma versão mais hardcore.
Lógico que eu nunca vou esquecer a cena de amos e acho que ninguém que estava lá também no Arraiá do Gordão de 2006 com o Camilo e nem a bebedeira maneiríssima do Baile do Pijama da galera do laticinio dao Cefet. Mas não são bailes tradicionais, não contam.
Um dia vou ganahr uma grana e vou fazer meu próprio baile para tirar a zica. Vou trazer o Hateen, Vou emacumbar alguém gatérrimo e chamar os amigos... E mesmo assim acho que algo não vai dar certo...
Você deve está se perguntando: "E o baile desse ano o que teve de ruim?"
E eu respondo: "Nada!"
É, realmente não teve nada. Estava vazio! O pouco de gente que havia era a pirralhada da cidade. E antes que você ache que foi eu quem zicou o baile tradicional eu respondo. É que estava rolando um show do Biquini Cavadão em uma cidade perto.
Mais não foi tão ruim assim. Eu bebi muito e fui embora sozinha. Ouvindo meu MP3 e dançando sozinha na Avenida principal da cidade.
Acho que o importante é isso:
Viver intensamente tudo e contaa-las como superação. Tranformando o que seria trágico em cômico.
O importante não é deixar de ter experiências, mas poder aprender com elas sendo boas ou ruins.
Se hoje você tem uma história triste saiba que pode e deve ser a piada de amanhã.
